domingo, 31 de março de 2013

Voluntariado


Sim, sou voluntária oficial da Quercus. Vamos lá!:)

Os pequenos Prazeres

Como já devem ter percebido, adoro o filme "O Fabuloso Destino de Amélie". É o meu filme predilecto, e a Amélie Poulain é a minha personagem cinematográfica favorita. Identifico-me com ela, revejo-me nos mais ínfimos pormenores da sua personalidade e partilho com ela muitas das suas características.  Costumam dizer-me que sou parecida com ela (tenho mesmo um amigo que me chama "Amélie") e eu cá não poderia ficar mais contente e vaidosa!  E estes são alguns exemplos em que somos parecidas:
    O desfrutar de pequenos pormenores: como com a colher estalar a camada estorricada dos pasteis de nata; como o mergulhar os dedos nos grãos de arroz, o que for! Como atentar em pormenores nos filmes que não lembra ao menino Jesus! Mas há algo que aprecio muito fazer também, e que não é retratado no filme (provavelmente porque não se lembraram, a Amélie também gosta muiiito de fazer de certeza) : aspirar a casa. Gosto mesmo pá! Ver as migalhas, o cotão  tudo a ser sugado por aquele aparelho... Não gosto do barulho, mas o ver tudo a ficar limpinho num ápice, eiii que maravilha! Dá-me um prazer e um gostooo... Adoro limpar a casa, adoro mesmo! O que é que eu hei-de fazer? É um dos meus passatempos favoritos e que não falha  nunca, pelo menos, uma vez por semana. É normal que aprecie cada pedacinho desta tarefa ou não ?Chamem-me a louca-das-limpezas, vá! Ou Amélie-das-limpezas, que não me importo nada! :)


"Cristo Ressuscitou, Aleluia, Aleluia!"

É esta a frase que se ouve em todas as missas e em casas onde passa o "compasso".
O compasso, na terra dos meus pais, passa por um acto simbólico, em que um padre e os acólitos vão de casa em casa com a "Cruz de Cristo Crucificado". Assim, o dono da casa dá a cruz a "beijar" aos amigos e familiares que lá se encontram, sendo um acto de protecção, saúde, boa fé e sorte para o resto do ano. E todos os anos se repete esta cerimónia pelas diversas aldeias de Portugal.

Fotografia - Aldeias de Portugal

Lá na terra, às 7h. há a missa, em que não costumo ir por ser tão cedo (sou bastante preguiçosa). Entretanto, saem "as cruzes", pois são muitas casas e muitas famílias a serem visitadas.
Costumo ir às casas dos meus tios, avós, amigos de família, sendo que já perdi um pouco a "excitação" deste dia. Lembro-me em pequenina de ficar muito entusiasmada, pois era o dia de vestir roupa nova, irmos almoçar fora, estar a família toda reunida.
Com a idade, fui-me apercebendo que a grande maioria das pessoas não olha para a Páscoa como a Ressurreição de Jesus Cristo, mas sim, o dia, em que compara a roupa do vizinho, a decoração, se tem a casa limpa, qual a comida que tem na mesa...
E é por isso, que desde que me apercebi deste facto, que deixei esta versão consumista, e apenas vejo como a parte católica e familiar que este dia representa.
Este ano fiquei por Lisboa, sou sincera, não me recordo do que é passar a Páscoa por aqui. Sei que não vão as cruzes às casas e sei que a grande maioria das pessoas apenas se reúne em família, para um almoço mais demorado e mais animado :). Fui de manhã à missa com os meus país e avó, como é tradição, fomos ao cemitério, e depois, fomos a um restaurante almoçar os quarto.
Um almoço mais "tradicional", o borrego assado no forno com batatas, nisto não foi diferente da Páscoa lá na terra.
E agora, viemos para casa, que o dia está chuvoso e bastante negro.
E o restante dia será passado por casa...dedicado à família.


O que significa para vocês este dia?
Celebram de forma diferente?

sábado, 30 de março de 2013

O Regresso de Sócrates


   Muito sinceramente não gosto de comentar política. Isto porquê? Porque acho, com toda a franqueza,   não possuir bases suficientemente fortes e concisas para o fazer. Não percebo de economia o suficiente para relatar que a e b fizeram y e x, e daí advém toda a crise financeira de que somos alvo. Quanto a política também não tenho argumentos tão fundamentados assim, para ser defensora de um só partido e acusar somente um e um único outro de todos os problemas que o país atravessa.
  Mas sempre gostei do José Socrátes, acho-o bastante inteligente e com um poder de argumentação incrível. Gosto dele. Acho que estávamos muito melhor governados pelo seu governo do que pelo governo actual, sem dúvida. Sei que ele, tal como qualquer político fez coisas boas e coisas más, mas foram mais notórias as coisas boas... a meu ver. Colocou descontos nos passes sociais, criou as novas oportunidades, abriu cursos profissionais. Coisa que este governo teve a ousadia de acabar! 
   Um governo que já teve como intenção colocar a escola pública paga, que afunda o país dia após dia, que trouxe a TROIKA e que pintou de preto o futuro das novas gerações, perde o direito de criticar o governo antecessor.
  Não percebo a revolta que anda por aí devido ao facto de Sócrates regressar como comentador televisivo  Juro que não entendo. Uma pessoa inteligente que percebe mais que ninguém do assunto a comentar sobre o estado do país, é assim tão estranho? Disse das boas, criticou aqueles que realmente constituem o pior governo de todos os tempos e que pela Assembleia da República já entrou, a começar pelo próprio presidente e falou sem dó nem piedade daquilo que nos assombra. Gostei e continuo a gostar, mesmo percebendo muito pouco de política  e vou com gosto acompanhar as próximas entrevistas.
    E que não falte a piada de por causa de perceber pouco do assunto, é que me faz gostar! Gosto e pronto (até posso estar para aqui armada em chica-esperta, mas não estou de todo errada!). E que estávamos muito melhores com o governo anterior, lá isso estávamos e não é preciso um doutoramento em política, para entender essa premissa.

Pode discordar da opinião de muita gente, mas esta é a minha.

Para além de que o meu sogrinho é extremamente parecido com este senhor! E pronto era lá eu capaz de odiar alguém que se parecesse com ele!

sexta-feira, 29 de março de 2013

A minha garrafinha deu mais vida ao IPO

   Lembram-se de há uns tempos na fase em que andava à procura das marmitas, andar também à procura de uma garrafa? Na altura até falei daquelas giras da marca "SIGG" para levar o chá ou que for, lembram-se?
   Pois que há uns dias um colega de faculdade, tinha uma igual a esta do IPO mas em azul, pousada na secretária. Perguntei-lhe onde arranjou. Tinha comprado numa acção de solidariedade que houve no Almada Fórum, para ajudar o Instituto Português de Oncologia. Um dois em um! Gira e maneirinha e ainda por cima em prol do IPO, a garrafa ideal! Por isso no fim-de-semana seguinte, arrastei logo o  namorado para partir à busca da garrafa encantada... mas não a encontrei, para tristeza minha.
    Ontem sem  estar de todo à espera, entramos no Pingo Doce ao lado da loja do cidadão, nas Laranjeiras e lá estavam elas em conjunto com uma data de acessórios, cujo o valor reverte para  a melhoraria do serviço do IPO. 
    O IPO é uma instituição da qual gosto muito, há cerca de um ano inscrevi-me na Liga Portuguesa Contra Cancro para ser voluntária oficial.
Quando entrei para a faculdade fui lá algumas vezes com uma amiga, que já esteve lá internada à uns anos, visitar a equipa que a acompanhou e as crianças que infelizmente agora estão lá. Apaixonei-me à primeira vista. Chegámos a ir lá algumas vezes, numa dessas visitas fizemos mesmo uma sessão de origami e levamos pulseirinhas para distribuir pelas crianças. Foi nessas visitas que o meu desejo pelo voluntariado se intensificou e tive a certeza que é algo que quero mesmo MUITO fazer. 
   Até agora, passado um ano e tal de ter entregue a minha candidatura, ainda não obtive resposta. Em conversa, com algumas pessoas (inclusive com a senhora que me vendeu a garrafa) e sei que o processo de escolha é bastante complicado e restrito, e que por norma demora mesmo muito tempo até uma pessoa ser chamada para uma entrevista... Mas eu cá aguardo todos os dias pela resposta, não perdendo a esperança de um dia ser realmente VOLUNTÁRIA no IPO. 
   Existe outras instituições para além do IPO, como a Acreditar, uma associação que ajuda as crianças com cancro (sabem de mais alguma?). Mas ainda me falta um ano e uns dias para me poder voluntariar, é só a partir dos 21 ... Visto bem as coisas já só falta cerca de 1 semana para os 20, por isso já não falta tudo!

   Quanto à garrafa, na bancada montada no Pingo Doce das Laranjeiras, já só havia em rosa- avermelhada e em branco. Trouxe a rosa. Custou 10 euros, bem mais barata que as "SIGG" e mais pequena (o que para mim é bom, porque quanto mais "jeitosinha" em tamanho, melhor!). A mim vai dar-me um grande jeitaço e já sei que ao meu homem também, sempre que nela levar chá  e vai saber-me ainda melhor sempre que me lembrar, que 10 euros deram mais vida a alguém :)


Aproveitem esta campanha que está por aí em diversos sítios como: centros comerciais, pingos doces e com certeza em outros hipermecados. E ajudem quem mais precisa :)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Umas minimicro férias

O meu A', planeou fazer-me uma surpresa - reservar uma noite no Hotel Golf Mar -  mas como eu precisava de levar roupa específica para piscina, lá teve que me contar ehehe.
Nunca fui a este hotel, mas parece-me ser o que andamos a precisar neste momento. Com apenas uns dias de férias e um semestre que está a ser bastante stressante, vai saber bem sair da "rotina" :).
E lá vamos, já amanhã à tarde, para aqui tão perto, mas longe da confusão, movimento, cidade.... 




Bom feriado conversadores :)

terça-feira, 26 de março de 2013

Desejar que o dia acabe rápido...

Foi um dia cansativo hoje. =/ Desde ir às compras, ir ver a avó Estela (avó do meu amor), ir tratar de assuntos e mais assuntos.. e para ajudar, um dia inteiro a chover. 
Como desejei que o dia chegasse ao fim (coisa que só acontece em dias de mais stress)... Cheguei a casa, fui ver "Anatomia de Grey", precisava urgentemente de descansar e descontrair. E foi o que bastou para voltar a ter energia e agarrar-me às panelas ou melhor - há bimby ehehe. 
Tenho na iogurteira 7 iogurtes a fazer, o bolo de aniversário do meu A' (é já amanhã =D) já fora do forno e, ainda, identifiquei as "fitas de finalista" que quero entregar nos próximos dias.



segunda-feira, 25 de março de 2013

Sociedade - Eddie Vedder


Umas das músicas que tenho ouvido nos últimos dias. Acompanha-me nos pensamentos que tenho tido, tenho-me dedicado mais a pensar em mim, no que ando a fazer da minha vida, do que a sociedade me está a tornar...
Será que vale a pena dedicar-nos tanto a este consumismo e materialismo? O querer mais e mais? O não ficar satisfeito com nada? Viver na ignorância constante? São algumas das perguntas que tenho colocado.
O difícil é abandonar este "ritmo" que a sociedade nos coloca, deixar de nos preocupar tanto com o que quero ser, com as aparências...
A sociedade, a cultura, a tradição, são todo factores que nos levam a isto - loucura.

Como era bom abandonar a sociedade!!

Into the Wild

Um filme baseado numa história verídica, um filme com uma banda sonora fantástica, um filme com uma história de vida que nos faz pensar "O que ando aqui a fazer!?".
"O Lado Selvagem", seu nome em português, é um filme de 2007 realizado por Sean Penn, sobre a vida de um jovem que decide deixar o lado consumista e materialista do mundo, partindo sozinho à descoberta de algo melhor...
Só o vi a semana passada, daí vir falar deste filme. Apesar de ser um filme longo (com 2h.30m.), prende-nos do início ao fim.

Para vos despertar a curiosidade, vejam o trailler

domingo, 24 de março de 2013

Gelados Santini

Com o calor a começar a aparecer e os dias de chuva a irem embora, nada como comer um belo gelado e passear em plena Baixa Lisboeta.
Santini, é uma geladaria que existe desde 1949. A primeira vez que lá fui, foi há cerca de 3 anos , na loja de Cascais, pois ainda não existia a loja de Lisboa. 
Gelados saborosos, diferentes, com sabores característicos e que nos despertam a curiosidade - é assim que se resumem estes maravilhosos gelados.
Hoje em dia, além de gelados, vendem cafés, o melhor bolo de chocolate do mundo, entre outras coisinhas. Mas, sem dúvida alguma que vale a pena provar um mix de sabores.
E foi assim, que eu e o meu amor fizemos, escolhemos: morango, coco, doce de leite e mousse de chocolate, tudo num copinho e por cima a bolacha dos gelados.... Como estava saboroso ehehe.



E assim se passou uma bela tarde de passeio, na melhor companhia do mundo, com um sol a aquecer-nos e uma bela vista sobre Lisboa :).

quarta-feira, 20 de março de 2013

A conduzir

   Depois de um exame a uma cadeira e de um teste a outra, e também depois do primeiro dia primaveril com o sol luminoso a aquecer o estudo, no sítio onde mais gostamos de estar - o jardim, viemos para casa.
Vim a conduzir, deixei o meu homem em casa e lá vim para a minha, agarrada ao volante com receios mas segura de mim mesma. Foi a primeira vez que num carro, o dos meu pais e o único com o qual inicialmente não tinha uma relação fácil, libertei-me dos medos, dos nervosismos e dos receios que tanto me impediam de o conduzir sem alguém ao lado. Que isto de se conduzir um carro a gasóleo na escola de condução e depois mudar-se para um a gasolina, tem as suas diferenças e dificuldades e eu senti-as! Principalmente neste que tem tanto de potente como de sensível.
   Pelo menos era isto que eu achava, mas como sempre que o conduzia ia acompanhada ou com o pai ou com o namorado, as dificuldades com que me deparava (AHHH o deixar cair o carro mal aparecesse o vermelho. E e e e e agora? O ponto de embraiagem que é tão sensivel!) eram anestesiadas com o apoio e os conselhos que me davam. E a coisa lá ia a medo, é certo, mas ia! Claro, que com o miminho  garantido de que alguma coisa mal feita, estava logo ali alguém para me ajudar!
    Mas hoje no caminho da casa do meu M. à minha, fui sozinha. É perto, mas apanho bastantes sinais, apanho trânsito e é o percurso suficiente para me esbarrar à grande. Tranquilo. Não deixei o carro ir a baixo. Achava que no dia que sentisse coragem de conduzi-lo sozinha, o pânico iria tomar conta dos meus pedais e  de mim mesma, tal que o meu cérebro parava de pensar e eu ficaria ali. Parada. A morrer de vergonha e no horror de não conseguir ir para lado nenhum. Não, não aconteceu nada disso.
   Correu tudo às mil maravilhas! Consegui logo lugar à frente do meu prédio, estacionei à primeira e sem qualquer percalço ou susto ou qualquer coisinha desagradável pelo caminho. Liguei para o meu homem assim que cheguei, e o sacaninha atendeu-me assustado ao pensar que tivesse em apuros, porque cheguei num flash! E juro que não excedi a velocidade, antes pelo contrário, sou bastante calminha no que toca a acelerar! Tive foi sorte de entre os quatro sinais que apanho, só se ter fechado um e a partir daí foi sempre direitinho.
    Sou calma com as velocidades, tão calma, que é ver a cara de frete dos condutores que vão atrás de mim  a pensar que ou tenho 80anos ou que estou a conduzir com os joelhos. E eu cá não gosto nada desta pressão que as pessoas impõem às outras, mesmo sem darem conta! Também é verdade, que sendo eu, uma condutora encartada à pouco tempo e com os nervosismos iniciais todos à flor da pele, estou sempre receosa com tudo e mais alguma coisa. Mas também me quer, cá parecer que os portugueses andam sempre cheios de pressa e demasiado stressados!
   Não sei os seus motivos, os meus passavam por chegar a casa sã e salva e por não bater com o carro nem noutro, nem em nenhum lado. Pois enquanto não tiver um carro meu, os medos de bater ainda se tornam maiores. Não quero com isto dizer, que quando tiver o meu carro vou andar por aí a bater à vontade, mas é sempre outra responsabilidade. E passavam principalmente por encher de orgulho o melhor instrutor, o melhor condutor  e para além de tudo isto, consegue também ser o melhor namorado do Mundo. E escusado será dizer a avó, a mãe e o pai (que está longe numa viagem de trabalho) e que nem vai acreditar quando lhe ligar e lhe disser que o conduzi sozinha... e MELHOR, nem um risco, nem nada machucado. Está igualzinho tal e qual como o deixou! É ou não é um bom presente para o Dia do Pai? hihihihi :)



Preferia ter tirado uma foto ao lado do carro, mas pronto não me lembrei. 
Cá fica, este a fingir que foi tirado no momento do pós-estacionamento. 
Só para mostrar o ser sensível do qual me queixava, outrora.



Olá Primavera


Chegou a estação que mais gosto. Chegaram as flores, o solinho quentinho se bem que acompanhado do vento fresco e do verde e do florir dos jardins... Se estou apaixonada? Muito. E pela Primavera também.

Olá Primavera, como gosto de ti!

Be Happy :)

Sorrir. Um expressão que fazemos quando estamos felizes - sorrimos :). A felicidade é algo que é difícil de mantermos na sua máxima amplitude, pois há sempre algo que nos deixa mais "descontentes". 
Mas sentir-nos felizes é maravilhoso, tudo nos corre bem, tudo é colorido, florido, romântico e apaixonado. Como é bom ser FELIZ! E não é por coisinhas menos boas que devemos achar que não somos felizes, apenas temos algumas "pedras no sapato" para resolver.


E hoje, além de ser o Dia Mundial da Felicidade é o 1º dia de Primavera. Uma mistura fabulosa, que nos está a dar um dia bem bonito, com sol, calor, e muita cor. Coisinhas que já faziam falta para nos alegrar...

segunda-feira, 18 de março de 2013

E eis que com a Primavera, a minha estação preferida, a chegar tudo se normaliza.
A minha avózita está de volta a casa e muito melhor! Obrigada a todos pelo carinho  
Os testes e o estudo estão  de volta também, mas com as florzinhas e o bom tempo a ajudar ou a desmotivar...





Uma BOA SEMANA :)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Menu de aniversário

O meu pai fez anos nesta terça-feira. E eu, como adoro cozinhar, ofereci-me para fazer o jantar e o bolinho de aniversário.
Então, andei uma semana a planear a refeição, a tirar ideias da internet, receitas e a ficar ansiosa para pôr as mãos à obra.

O menu foi:
  • Entrada: Pão de Mafra no forno, com manteiga e queijo mozzarella, coberto com salsa e cebolinho.
  • Pratos:
    • Peixe: Filetes de pescada cozidos a vapor em alumínio, cobertos com molho de tomate*.
    • Vegetariano: Tofu exótico, cozido a vapor em alumínio, coberto com molho de tomate*.
    • Acompanhamentos: Batata Doce, feijão-verde e cenoura - tudo cozido.
Os "papelotes" prontos para ir cozinhar. Cada um com a sua identificação ehehe.
  • Bebida: Sangria de Champanhe de Frutos Vermelhos

Sangria de Champanhe e o copo com açúcar por cima.
  • Sobremesa:
    • Bolo de Aniversário - Delícia de Chocolate coberta com morangos.
Antes de ir ao forno, e depois de pronto.

*Receita do Molho:

Ingredientes:
  • 50ml de azeite
  • 1 cebola grande
  • 4 dentes de alho
  • 30ml de vinho branco
  • Salsa
  • Cebolinho
  • 30gr de polpa de tomate
  • Um pouco de água (meia chávena de chá)
Corte a cebola e os alhos em bocadinho pequenos ou às rodelas. Refogue com o azeite e deixe que a cebola fiquei bem cozinhada. De seguida, junte a polpa de tomate e o vinho branco, mexa bem e deixe cozinhar por uns 5 minutos. Acrescente as especiarias (as que quiser) e deixe mais uns minutos a refogar. Junte um pouco de água, apenas se o molho estiver muito grosso. Deixe mais uns 2 minutos e está pronto.

Notas: Não juntei sal, pois o meu pai come comida sem sal, então meti o sal em cada "papelote"

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam

Com a renúncia do Papa Bento XVI, os cardeais reuniram-se, desde esta terça-feira, em Conclave para eleger o novo Papa. Como crente do catolicismo, acredito que o "Escolhido" será alguém que corresponda às necessidades da Igreja e da Sociedade. Que seja uma pessoa com mente mais "aberta" e consiga cativar a população para um mundo melhor, com paz, amor e união.
E foi há menos de uma hora que o novo Papa foi eleito.


Espero ansiosamente para saber quem é o novo representante da Igreja Católica.

E é nesta varanda que o novo Papa se irá apresentar ao Mundo.

segunda-feira, 11 de março de 2013

UE proíbe testes na Industria Cosmética

E hoje se assinala uma data importante para os ambientalistas, os defensores de animais e para os todos os animaizinhos :)
Hoje, a União Europeia proíbe a importação e a comercialização de qualquer produto ou ingrediente (da coméstica) que tenha sido testado em animais. É uma óptima noticía, uma notícia que pensei ser utópica, pois é algo que estava tão intrínseco a grande parte das empresas e na nossa cultura que nunca imaginei vir a tornar-se real. Acabaram-se os produtos testados em animais, pois as empresas nem os podem importar! Vitória! Finalmente uma boa notícia =D
Já existem diversas marcas que têm esta prática, mas saber que os produtos que consumimos na Europa não são testados em animais, deixa-me muitooo mais descansada.


Uma luta que chegou ao fim ^^

domingo, 10 de março de 2013

A minha avó

A minha avó, é a minha única avó. Não conheci nenhum dos outros avós. Os avós paternos morreram cedo,   sem sequer os poder conhecer. O avô materno, marido da minha avó, cedo morreu era a minha mãe pequenina. Infelizmente só me resta esta minha avó. Adorava ter tido a oportunidade de os conhecer a todos, de os ter todos reunidos à mesa, de ouvir as suas histórias, deles fazerem parte da minha vida e eu da deles, mas não tive. Em vez disso tenho uma avó, uma grande avó que vale pelos quatro e fui ganhando outros ao longo do tempo. Fui e sou uma grande sortuda! A minha avó cuidou de mim desde que nasci, viu-me crescer. Partilhámos momentos, segredos e sonhos só nossos. Esteve sempre presente nestes meus (quase) vinte anos. Preparou-me lanches deliciosos, guloseimas, jantares e almoços. Aturou-me birras, ensinou-me os números, as letras e a rezar. Foi-me levar e buscar à escola vezes sem conta. Brincou comigo, levou-me a jardins, empurrou-me de baloiço, passámos férias juntas... Fazia xarope de cenoura assim que o primeiro sinal de estar doente aparecia. Educou-me e transmitiu-me valores. Hoje continua presente, e cá continuamos juntas como sempre tivemos, mas a velhice chegou. A velhice é doce, mas também é dura e dói. Há quatro anos, pensei que iria perder a minha avó para sempre. Foi aqui que senti o medo, o medo hostil de ver a minha avó partir. O avc de que foi vítima, deixou mazelas físicas mas felizmente só passou de um susto para a longitude que a situação poderia ter atingido. E a minha querida avózinha continuou aqui ao meu lado, forte e resistente aos inúmeros problemas de saúde que tem tido. Lembro-me de tudo, do hospital; de a ver no hospital; de não ter conseguido evitar chorar no primeiro dia que a fui visitar, assim que ela exclamou: "Olha o meu amor!"... Mas melhores dias vieram depois disso. 
Esta semana foi internada outra vez*, com uma infecção respiratória. Não é grave, mas com a  idade avançada, com todas as complicações do seu organismo e com o coração mais fraco, o internamento é obrigatório. Eu sei que o hospital é o sítio mais indicado e sei que é lá que ela tem que estar, enquanto a situação não estiver controlada,  mas parte-me o coração vê-la naquele sítio outra vez. Os tubos; a cama; o cheiro; os outros doentes que por coincidência infeliz um deles é a avó de uma amiga minha que está com o mesmo problema, deixam-me triste, impotente... E tal como à quatro anos foi ela que me segurou as lágrimas no primeiro dia que entrei ali de novo. A velhice da minha avó magoa-me muito. Se pudesse trocaria de lugar com ela, dar-lhe-ia toda a minha saúde, mas não posso... Os papéis trocaram-se. Chegou a minha vez de olhar pela minha avó. Apesar de eu, contrariamente ao que ela pensa, continuar a  precisar muito dela e é se algum dia deixarei de precisar. Só tenho pena de não lhe poder dar o xarope de cenoura, o xarope que me punha boa num instante e que me fazia puxar-lhe a mão para irmos de novo passear. Hoje, quando terminou a visita apertei-lhe a mão com força e disse-lhe "Amo-te muito avó, até amanhã", quem sabe amanhã não poderemos ir passear outra vez.




*Daí a minha ausência no blogue.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dervixe - Restaurante Turco

Levámos os nossos amigos a jantar a este restaurante para lhes dar a conhecer um pouco do que vimos por Istambul. 
O inicio começou por ser uma boa surpresa, uma vez que chegámos ao restaurante e a mesa reservada para nós revelou-se bastante confortável, pois sentámos-nos em sofás.
O serviço foi rápido e o ambiente muito informal. Para comer, temos à disposição uma grande variedade de pratos tipicamente turcos, sendo que existem igualmente várias opções vegetarianas. Para beber, além do Ayran, existem também os tradicionais chás. Os pratos escolhidos vieram sem grande demora, tendo um bom aspecto e o sabor revelou-se igualmente agradável.

Alguns dos pratos escolhidos.
O tempo foi passando, de uma forma bastante descontraída e divertida. Pedimos Sahlep, mas para tristeza nossa, não havia. Então ficámos-nos pelo café turco e o kadaiyf (semelhante ao baklava). O funcionário trouxe os cafés e propôs ler-nos a sina (nas borras do café).

Processo da leitura da sina
Foi um momento divertido, enquanto o senhor falava, todos o ouvíamos atentamente. Não é que tenha acreditado na minha leitura, mas foi uma experiência engraçada. 

Avaliações (1-5):

Comida: 3.5
Serviço: 4
Preço: 10€-12€ por pessoa
Ambiente: 4

Informações do restaurante:
Av. 24 de Julho, 84 A Lisboa
Telf. 218095031
Facebook - link

Um só dia dedicado à Mulher


Esta imagem reflecte o que se está a passar hoje. As mulheres a receberem flores, prendinhas, lembranças e muitos miminhos, mas amanhã algumas são esquecidas e nem um abraço recebem.

Por isso, valorizem todos os dias as mulheres que têm à vossa volta e nós, mulheres, não podemos deixar de acreditar em nós próprias.


quinta-feira, 7 de março de 2013

Ohh vento volta para trás...

Esta semana o clima anda "revoltado" connosco. Muita chuva, frio, vento.. e o sol?! Nem vê-lo...
Com o vento que faz lá fora, só dá vontade de dizer: "Ohh São Pedro, fecha aí as portas se faz favor!!"



Um sonho que sempre tive era de lançar um papagaio de papel. Hoje, até podia ser o dia :)

quarta-feira, 6 de março de 2013

O que fazer em Istambul em 3 dias?

Finalmente venho aqui descrever (sem grandes pormenores, se não era uma grande seca)  a minha viagem a Istambul! Já estava mais que na hora, certo?


Primeira dica - levem o dinheiro que pensam gastar em €, podem fazer o câmbio por lá, com taxas muito melhores! Caso não levem, é super fácil levantar e existem muitas lojas de câmbio para as trocas!

Voo:
Fomos pela Turkish Ailines, a companhia que faz a grande maioria dos voos para a Turquia. Na reserva pedimos menu ovolactovegetariano e revelou-se bastante saboroso o jantar. Recebemos um chocolatinho em forma de coração, pois fomos no dia dos namorados.
Chegámos a Istambul, perto das 22h, e fomos logo a uma loja de câmbio no aeroporto trocar o dinheiro. Saímos do aeroporto e fomos ter com um funcionário da Agência Abreu que nos levou ao nosso transfer. Chegámos ao Hotel Antik já eram quase meia noite.
Entretanto, tivemos o azar de nos terem dado um quarto com duas camas, mas fomos logo pedir para trocar para um quarto de casal. E, ainda bem, pois esse quarto era mais moderno e mais aconchegante.

Dia 1:
Acordámos eram umas 7h da manhã (mais coisa menos coisa), e depois do pequeno-almoço buffet no hotel (estava incluído no nosso pack) fomos em busca do Palácio Topkapi. Este foi o primeiro sítio que decidimos visitar :).
Decidimos fazer tudo a pé (apesar da chuva), partir à descoberta e deixar-nos mergulhar no mundo turco!

Descemos a rua e deparámo-nos com a Mesquita Azul e a Basílica de Santa Sofia, que ficaram para visitar no dia seguinte. E lá chegámos ao Palácio Topkapi. É muito fácil dar com estes sítios emblemáticos - além de estarem pertinho uns dos outros, estão bem sinalizados nas ruas. O Topkapi divide-se entre o Palácio e a parte do Harém, sendo esta última paga à parte. Seja como for, vale a pena visitar os dois sítios, assim ficamos a conhecer as duas partes que são bem diferentes uma da outra.
Visitamos o Palácio Topkapi de manhãzinha, que se revelou um sítio fantástico e encantador. O luxo era evidente - muitos objectos valiosos , decorações fantásticas, um jardim arranjado e com árvores enormes...sem dúvida um sítio que vale a pena visitar! Seguidamente, mesmo ao lado, estava o Museu Arqueológico. Além de, aproveitarmos para nos aquecermos um pouco do frio, foi interessante ver alguns pormenores referentes à arte Turca. Um Museu que vale a pena visitar, uma vez que fica mesmo ao lado do Topkapi e o seu custo é bastante acessível. A parte de acordar cedo não foi difícil, mas facilmente ultrapassada com a ânsia de descobrir todo aquele mundo novo que se encontrava para lá da porta do hotel. Além disso, permitiu-nos visitar o Palácio numa boa hora, em que a confusão ainda não era excessiva. À saída, o número de pessoas que vinha visitar o palácio era infinitamente maior!


Entretanto, fomos almoçar num restaurante (o nosso primeiro almoço em terras turcas), onde decidimos comer sopa de tomate, pide (pizza turca) e bebemos ayran (género de iogurte líquido natural, mas meio salgado - bebida que eles bebem constantemente)  e chá de maçã, também este muito comum por lá.
Foto da direita - Café Turco

A tarde foi uma "loucura" - decidimos visitar o Bazar das Especiarias e a Grand Bazaar. O primeiro, embora pequeno, estava cheio de pessoas - muitos vendedores, turistas e mesmo residentes ! Tal como o nome indica, neste espaço predomina as vendas de especiarias, mas também podemos encontrar outras coisas como candeeiros e copos tipicamente árabes. Demos uma volta ao Bazar, de modo a "sondarmos" os preços, e finalmente começámos a regatear, acabando por trazer um dos tais candeeiros acima referidos e um conjunto de especiarias, ambos por preços significativamente inferiores àqueles que os comerciantes inicialmente pediam (eles puxam muito o preço para cima). 
Saímos deste Bazar e fomos subindo uma rua, isto sem sabermos bem onde íríamos dar. Apenas seguindo a multidão e a nossa intuição, com a esperança que esta nos levasse ao tão famoso Grand Bazaar. Pois assim foi! Deparámo-nos com um "mercado" gigante, cheio de pequenas ruas e lojas,  onde facilmente nos perdemos (literalmente) Estivemos umas 2 ou 3 horas por lá, sempre à procura dos melhores preços e dos produtos que desejávamos trazer para Portugal. A abundância de produtos "exóticos" é notória, e a vontade de os trazermos para casa ainda maior! Antes de finalmente voltarmos para o hotel parámos (ainda dentro do bazar) para beber um Café Turco. Delicioso ! Muito diferente do café a que estamos habituados, o Café Turco tem um sabor intenso. Além disso, não se mexe (não se preocupem com o açúcar, no momento em que fazem o pedido eles perguntam-vos se querem com ou sem), uma vez que concentra a "borra" no fim. Embora muito bom, o preço praticado nos cafés deste Bazar são excessivos.


Aqui estão algumas das compritas feitas ao longo da nossa odisseia em Istambul:

1 - Kit de especiarias, 2,11 e 14 - Íman Frigorifico, 3,4 e 15 - lápis dos museus. 5, 6 e 16- Olho Turco*, 7 - candeeiro, 8 - tapete, 9 - conjunto de copos, 10 - "burca" (lenço), 12 - Quadro em Madeira onde está representada a basílica de Santa Sofia, 13 - marcador de livro
Nem todos estes produtos foram comprados nos Bazares, mas grande parte sim. Foi sem dúvida o dia de maiores gastos, mas que valeram bem a pena!
Jantámos batido (para poupar umas liras), e decidimos ir dar uma volta e conhecer as ruas "by night". Fomos à Mesquita Azul tirar umas fotos, é tão linda à noite! Super iluminada, e os corvos a voarem em volta de cada um dos grandiosos (6!) minaretes dá-lhe um ar incrivelmente místico. Passear à noite nas avenidas de Istambul é algo de verdadeiramente imperdível!



Como tínhamos comido pouco (e a gula era muita =p), passámos numa pastelaria (de nome Çigdem Pastanesi) com uma montra bem apelativa. Apesar de existirem várias pastelarias por lá, esta revelou-se uma excelente escolha. O atendimento foi excelente e o ambiente bastante acolhedor. Comemos Baklava - doce típico da Turquia, que nada tem a ver com o do Restaurante "Joshua Shoarma". Estes era simplesmente delicioso.


E assim, terminou o primeiro dia.

Dia 2:

Decidimos dormir até um pouco mais tarde. O plano era visitar a Basílica de Santa Sofia (em Turco, AyaSofia) e a Mesquita Azul durante a manhã, e uma vez que o nosso hotel se encontrava tão perto de ambas (cerca de 10-15 mins a pé), não foi necessário acordarmos muito cedo. Seguimos então para a Santa Sofia -  por ser Inverno (e ser ainda cedo - perto das 10h), a fila era pouca, pelo que entrámos rapidamente. Apesar de designada de Basílica/Igreja, a Santa Sofia parece, na verdade, uma mesquita. Apenas durante o seu "início de vida" funcionou com igreja, entretanto convertendo-se a mesquita, e há relativamente pouco tempo (desde 1935) tornou-se no que é hoje em dia - um "museu".
Um espaço lindo que, apesar de estar em obras, demonstra uma arquitectura imponente. Com candelabros gigantes, quadros lindos, e cúpulas enormíssimas, faz-nos pensar como era possível em 500 d.C. construírem-se obras desta dimensão.
Seguidamente, a ideia era visitar a Mesquita Azul. No entanto, naquele momento o acesso ao seu interior estava interdito, uma vez que em determinadas horas do dia a mesquita fecha ao público para a prática do culto Islâmico. Nos seus arredores, haviam vários vendedores com "carrinhos" a venderem milho assado e, para nossa surpresa, castanhas assadas. Além disso, haviam ainda outros que vendiam Sahlep (um preparado de especiarias,  juntamente com leite ou água, servida bem quente e com canela por cima), uma bebida bastante conhecida por lá, deliciosa e uma maravilha para aqueles dias frios que por lá passámos, ao ponto de se ter tornado a nossa bebida favorita!

Obs: Para os que ainda não viram o filme, existem determinadas cenas no Argo filmadas no interior da Basílica de Santa Sofia e no exterior da Mesquita Azul! :)

Imagem exemplo Salep
Fomos almoçar a um restaurante lá perto, ao som do "chamamento para as rezas", algo que nos envolve no espírito daquela cidade. Não foi um grande almoço, pedimos Kebab (em Turco, significa grelhado) Vegetariano, pelo que nos serviram legumes grelhados com arroz. Foi uma desilusão, uma vez que o Kebab é uma das iguarias mais famosas por lá, o que nos levou a acreditar que o vegetariano poderia ser agradável. Para compensar, acabámos por escolher um pão com nutella para sobremesa (isto já fora do restaurante, também este numa "barraquinha" na rua). Finalmente, fomos então até à famosa Mesquita Azul (ou Sultanahmet camii). É, sem dúvida, a construção mais bonita da cidade, e o seu interior não desilude - bastante calmo, aconchegante e de uma beleza única. Para entrar, tivemos de seguir algumas instruções - descalçar, eu tive que pôr a burca, e seguir pela entrada destinada aos turistas.

Mesquita Azul - versão noite. Mesquita Azul - interior

Com o intuito de visitar a chamada "parte nova" da cidade, apanhámos o Tram (estilo metro de superfície), tendo de seguida apanhado o Funicular (metro subterrâneo automático, de uma única paragem), tendo finalmente chegado a Taksim - uma enorme praça, a fazer lembrar a zona da Baixa Lisboeta.  Atravessámos a Istiklal Caddesi, aquela que é provavelmente a rua mais conhecida da cidade, muito grande, cheia de lojas e pessoas (imaginem um cruzamento da rua Augusta com o estilo de Nova York). A caminhada pela rua levou-nos à Torre de Galata, o ponto mais alto de Istambul, que nos permite ter uma vista panorâmica de toda a cidade. O preço de entrada é um pouco alto e os funcionários não foram simpáticos, mas a vista é linda. Não sei se compensa o custo e o tempo de espera. Lá em cima, o frio era de cortar a respiração, pelo que não conseguimos lá ficar muito tempo. Em suma, a parte nova da cidade, mais moderna, não se revelou tão interessante como a parte histórica, embora também tivesse claramente valido a pena visitar.
Por fim, fomos a pé para "casa" :). Atravessámos a Ponte de Galata, uma ponte cheia de pescadores e que por baixo tem montes de restaurantes que vendem sandes com o peixe acabado de pescar! É giro ver estes pequenos pormenores, como é diferente da nossa cultura.
O jantar desse dia foi no restaurante do Hotel, bastante saboroso e requintado, e nada caro para um "restaurante de Hotel".
Bilhetes dos sítios e cartão do Hotel

Dia 3:

Último dia em Istambul. Decidimos fazer o Cruzeiro no Bósforo, de modo a passar um dia mais descontraído e a conhecermos o lado Asiático de Istambul (para quem não sabe, Istambul é a única cidade do mundo que se divide entre o continente Europeu e Asiático!). Uma vez que o cruzeiro era às 10h, saímos do Hotel perto das 8h30, pois fomos a pé até ao porto. No entanto, optámos por ruas "secundárias", de modo a fazermos o caminho mais directo, o que se revelou numa verdadeira aventura - quando demos conta, estávamos numa rua com mais de 100 homens e nem uma única mulher. Ninguém nos incomodou, mas não deixou de ser uma situação um pouco constrangedora.
Apanhámos o barco, e lá partimos rumo ao outro lado. Vimos coisas lindas pelo caminho, sítios diferentes, emblemáticos e que nos despertaram a curiosidade para uma futura visita.
Chegámos eram 12h15, e começámos por subir um monte rumo ao topo, de onde viemos a avistar o sítio onde o rio Bósforo intersecta o Mar Negro - uma vista fabulosa! Descemos a "montanha", de volta à vila, onde iríamos ficar durante 2 horas. Vimos umas lojinhas (tem poucas) e comemos numa "tasca" que tinha a bandeira Portuguesa afixada. Não tinha um único turista, revelando-se assim, mais calma e confortável que os outros sítios em que passávamos. Encontravam-se lá residentes a jogar jogos de mesa. Foi um almoço bastante agradável, dando para nos mantermos quentinhos e confortáveis enquanto não chegava  a hora da partida.
Voltámos para a parte Europeia, e encontrámos esta vista fabulosa (foto da direita).





Uma vez que era o dia da "despedida", decidimos ir jantar fora. Para nosso azar, fomos jantar ao restaurante mais visualmente "apelativo" da rua, com uma decoração bem etcnica, uma senhora velhinha logo na entrada a "cozinhar" e a propaganda de ser um restaurante de cozinha tipicamente Turca. Ao nível da qualidade/preço, foi talvez o pior restaurante que visitámos.A comida não era má, mas os preços eram exorbitantes, e os funcionários nada simpáticos. Comemos bastante rápido e saímos de lá mal acabámos de comer.
Mas a diversão não se ficou por aqui! Decidimos dar um último passeio pela zona do Hipódromo (onde se localiza a Basílica de Santa Sofia e a Mesquita Azul), tirámos mais umas fotos, bebemos mais um Sahlep. Por fim, voltámos à pastelaria do 1º dia. E para nossa surpresa, o funcionário reconheceu-nos! :). Fez-nos uma festa quando nos viu. "Para variar", comemos Baklava, desta vez uma versão diferente (existiam pelo menos 3 variedades de Baklava) e bebemos Ayran. Voltámos para o Hotel já passavam das 23h.

Volta:

A hora do transfer para o aeroporto "obrigou-nos" a levantar bastante cedo, uma vez que nos vieram buscar às 07h30. Deixámos gorjeta à senhora da limpeza, muito simpática e deixava-nos o quarto sempre impecável.
Chegámos muito cedo ao aeroporto e andámos a ver lojas e a gastar as últimas liras turcas. Acabámos por comprar mais umas coisitas, mas para minha tristeza não encontrei nenhum lápis a dizer "Turquia" ou "Istambul" (para a minha colecção)
À hora certa, fomos para o nosso avião e lá voltámos para Portugal. Um voo longo e chato, como era de esperar... pois para trás ficaram as memórias, os sítios místicos e  românticos, diferentes, uma cultura maravilhosa e a saudade de todos os momentos maravilhosos vividos nestes dias! 

Por conhecer, ficou o Palácio Dolmabahçe (apenas o avistámos ao longe, durante o cruzeiro, e pareceu-nos um sítio também ele imperdível), e a zona mais citadina da parte Asiática da cidade, uma vez que apenas conhecemos uma vila em solo Asiático. Assim, ficámos com dois excelentes pretextos para um dia voltar à cidade mística que é Istambul!



* O Olho Turco é um objecto típico da Turquia, que segundo dizem , dá Sorte. Por lá, vê-se este objecto por todo o lado.

PS: Para quem pretenda visitar Istambul, aconselho vivamente a irem 5 dias, como nós fizemos. O voo de ida chega demasiado tarde a Istambul, e o de volta parte demasiado cedo. Por isso, em nenhum destes dias pudemos passear para conhecer a cidade. Posto isto, ficámos com 3 dias inteiros para conhecer a cidade divinal que é Istambul, o que se revelou perfeitamente suficiente

terça-feira, 5 de março de 2013

Coisas [giras] que se aprendem em Microbiologia

Antonie Van Leeuwenhoek um alfaiate do século XVII, ao querer observar melhor os tecidos e verificar as fibras de que eram feitos, acabou por ser o primeiro homem a descobrir as bactérias. Dando inicio a esta cadeira que agora estou a ter, intitulada: Microbiologia C.

Por pequenas ideias, se conquistam grandes sonhos.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Roscoking

Esta loja tem o estilo dos donuts americanos, algo que eu ansiava há muito experimentar.
Ora porque via o Homer Simpson (adoro ver os Simpsons) a comê-los, ora porque simplesmente sou bastante gulosa ehehe.
Mas fiquei um pouco desiludida com diversos factores.
O primeiro foi a localização da loja, que se encontra numa rua da Baixa pouco movimentada e que agora até está em obras. Não têm nenhum sinal a avisar da loja, só se nos aproximarmos é que a encontramos.
Outro "problema" foi o facto de achar as funcionárias pouco simpáticas, cheguei à loja eram 12h e pouco, elas estavam à conversa e pareceram incomodadas com a minha presença. Eu, só fui buscar os donuts, pois o objectivo era lanchá-los na "rua". Não me pareceram muito acessíveis a questões e na minha opinião, só queriam que eu me despachasse a decidir.
Mas isso não me levou a não querer experimentar os docinhos da loja, comprei dois - um de chocolate com recheio de chocolate e outro de morango com recheio de chocolate. Lá os levei e fui ter com o meu A' à faculdade.
No caminho para casa, decidimos experimentar o de morango, muito fofinho e bastante saboroso, notava-se que era fresco. Já o outro donut foi uma desilusão, super seco, aparentava ser do dia anterior, o que nos deixou bastante desiludidos e com pouca vontade de lá voltar. 
Se compro um bolo, espero que seja do dia certo? Não gosto nada quando isso acontece, eu se quiser um bolo do dia anterior, não pago por um normal. Se ao menos avisassem, uma pessoa assim, tem a oportunidade de escolher...



Já conheciam a Roscoking? Qual é a vossa opinião?

domingo, 3 de março de 2013

O meu "Livro de Receitas"

Desde que comecei a dedicar-me à cozinha que tive o "sonho" de escrever o meu próprio livro de receitas.
Nestas férias, tive a ideia "maluca" de o começar a escrever. Estou a guardar todas as receitas que uso, meto as anotações que faço, e assim, começa a nascer um sonho. Um sonho que já tem 9 páginas, sendo que a grande maioria das receitas são doces. 
Hoje, estive a fazer um apanhado de receitas vegetarianas para um amigo nosso e vi que, quando preciso de me lembrar delas não me vem nada à memória. (já devia ter guardado as receitas grrr)
Nada que, em alguns dias, eu não consiga completar. Para já também juntei mais 9 páginas a estas receitas, mas neste caso são versão tachos e não bimby.
Começo a imaginar o meu livro nas montras das livrarias - "Receitas da Dani" (ainda estou a trabalhar no nome ehehe), um sonho, não passa de um sonho.. Mas tudo começa com um sonho, que só nós temos a capacidade de o tornar realidade.



Argo

Argo, é um filme sobre a crise dos reféns norte-americanos no Irão, estava nomeado em sete categorias e conquistou três prémios - o Óscar de "Melhor Filme", "Melhor Argumento" e "Melhor Montagem". Fui vê-lo ao final do dia de sexta-feira, o primeiro dia de Março, sem nenhuma ideia do que ia ver, pois nem no trailer dei uma espreitadela. 
Foram mais ou menos 2h que me deixaram inquieta, sou um pouco sensível a filmes baseados em coisas que já aconteceram, começo a pensar no que estas pessoas sentiram a viver estes momentos (apesar de um pouco dramático de mais no filme).
Não sei se mereceu o Óscar de “Melhor Filme”, mas sinceramente também não sei qual deveria ser o eleito.
Uma coisa eu sei, que vale a pena ir ver este filme e conhecer uma história que, apesar de nada ter a ver connosco, teve um impacto mundial.



sexta-feira, 1 de março de 2013

Preciso arranjar o cabelo

Desde que comecei a tomar vitaminas para o crescimento das unhas/cabelo, que o meu cabelo cresceu mais depressa que o normal.
Como o tinha pintado já há cerca de dois meses, a raiz começa a notar-se e eu, sinceramente, não gosto nada de me ver assim! 
Ando numa procura de um bom cabeleireiro e de tempo para lá ir. Vou cortar só 1 dedo nas pontas, estou a deixar que o meu cabelo cresça e cresça... e claro, vou também retocar a pintura ehehe.
A M. ontem disse-me: "Pinta de azul amiga", o que me ri quando a vi com o desejo de me ver como "Punk" ou outra coisa qualquer.
Não vai ser azul, o meu A' "matava-me" ehehe, mas eu própria também não faria isso ao meu querido cabelinho.
Acho que vou partir ou para os vermelhos (cor que pintei no verão) ou para os castanhos claros (cor que tenho neste momento).
Vamos lá ver se consigo nos próximos dias arranjar este cabelinho e fazê-lo ficar com um ar mais saudável.


Março

Bom dia Março. Chegaste com muito frio e com algumas ameaças de neve. Vá, dá-nos lá esse presente e pinta Lisboa de branco, neve vá lá! Também chegaste com algumas nuvens, mas se não for pedir muito podes dar-nos à mesma um solinho quentinho de Inverno? Sim, esse mesmo.