No outro dia eu e o meu homem chegámos à conclusão que passamos mais tempo a passear em jardins do que em idas ao cinema (coisa bastante comum em qualquer casal de namorados).
Por isso há duas semanas depois de um teste na manhã de sábado, o meu namorado foi-me buscar e seguimos directamente para a serra de Sintra. Levamos connosco: botas de montanha, gabardina, roupa prática, mochilas com alimentos, mantas, água e primeiros socorros (nunca se sabe o que pode acontecer). Fomos explorar a misteriosa Serra, e se já sabia que Sintra é um mistério agora tive a certeza. É um mistério de cor verde repleto de relíquias escondidas em cada canto, romântica, mágica e aqui tão pertinho de nós. Parámos para o nosso piquenique num manto verde coberto de folhas, a ouvir as gotas de água a escorrerem pelos longos troncos das árvores que nos resguardavam. Estaríamos nós dentro de uma pintura naturalista? Era tal e qual.
Na nossa aventura, vinham-me no pensamento passagens dos "Maias", do "Mistério da Estrada de Sintra" e de tantas outras obras do meu adorado Eça de Queirós em que Sintra é o principal palco de ofegantes histórias de amor e segredos interrogáveis, e não é difícil de perceber porquê.
Aconselho a quem gosta de Natureza e de explorar o que de tão bom temos por aí a fazerem o mesmo, juro que não se vão arrepender!
Deixo aqui algumas fotografias dos cogumelos encontrámos pelo caminho, verdadeiros tesouros naturais:
A noite foi mais citadina. Passeamos pelas ruas de Lisboa onde jantámos num restaurante do qual gostamos muito - PSY e entre o frio do Outono e o romantismo que Lisboa nos proporciona, lá andava eu, pois com certea a passear abracadinha à minha cara-metade pelas bonitas ruas da cidade.. Mas apesar da maravilhosa noite há sempre algo que me entristece e muito- os sem-abrigo.
Emociona-me ver aquela gente ao frio, suja, sem nada e a imaginar o que lhes conduziu até ali... Pudesse eu acolhê-los a todos e não exitava um segundo.
A beleza de Lisboa fica sempre um bocadinho mais pobre com tanta tristeza pelo meio.
Mas retirando este pequeno parênteses digam lá se não foi uma óptima maneira de comemorar mais um dia especial?!
3 comentários:
O cinema só é comum se deixarmos. Acaba por ser banal se não se valorizar a companhia :).
Que o diga eu, que adoro cinema e na melhor companhia, vejo imensos filmes :), um gosto comum que nos segue... (L)
O bom, é irmos variando, entre jardins, cinema, fazer compras e casinha e até cinema em casa ehehe. Um pouco de tudo e fugir à rotina, acho que é o essencial! :)
Ontem o dia foi passado em Sintra! Maravilhoso! :D
E senti o mesmo que tu ehehe, principalmente no Palácio da Pena com imensa chuva e nevoeiro. No meio do jardim, sem vermos quase nada à volta, apenas o belo jardim e nós! :). Imagem fabulosa =D.
Ahhh o Psi é muito bom, e por estranho que pareça, já não vamos lá à 1 ano loool. (havemos de voltar :) ).
Acho que festejaram muito bem e de uma forma fantástica :)
Felicidades Afilhada! :)
É verdade :) Quando referi que era comum, é no sentido de ser o mais habitual entre os casais, uma das actividades mais frequentes dos namorados, o que no nosso caso não é pelo que percebemos no outro dia num momento de reflexão. Também gosto muito de cinema, mas sinceramente somos mais fãs de cinema em casa no conforto do sofá e no quentinho das mantas hihihi :)
Estou a ver que Sintra é mesmo um bom motivo de aventuras românticas, e eu que o diga! Fico muito contente madrinha. Adoro o Palácio da Pena de paixão :)
O PSY agora tem música ao vivo - um pianista- às segundas-feiras li lá num papelinho, hummm promete! Um dia temos que ir lá os quatro e numa segunda! :)
Cinema é fantástico, seja onde for! :D.
Sintra é um local maravilhoso para se passear, seja no inverno ou verão! =) Adoro! :)
Fica "marcado" o jantar no Psi =) (fiquei curiosa com a música ao vivo) :)
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